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Primeiro grupo de trabalho de pagamentos via web do W3C


O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) integra, junto com representantes de prestadores de serviços de pagamento, comerciantes, empresas que desenvolvem navegadores, fabricantes de hardware, bancos e outros interessados o primeiro Grupo de Trabalho de Pagamentos via Web do W3C (World Wide Web Consortium). O grupo busca desenvolver padrões abertos que simplifiquem as transações online, permitam maior segurança e mais opções de pagamento para comerciantes e usuários.

Os padrões propostos atenderão a um amplo leque, incluindo formas de débito, crédito, sistemas de pagamento móvel, custódia, bitcoin e outras tecnologias. As APIs padronizadas vão estabelecer bases para simplificar as transações e melhorar a experiência de pagamentos. Com o apoio dessas APIs, os usuários poderão, por exemplo, escolher o instrumento de pagamento preferido para uma transação, enquanto as mensagens entre aplicativos web e prestadores de serviços de pagamento serão mediadas pelo navegador em nome do usuário. Os padrões também irão contribuir para a integração de novas soluções e daquelas já existentes.

Integrante do grupo de trabalho, Yasodara Córdova, do Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br) do NIC.br, tem dado prioridade ao estudo de padrões que sejam relevantes no contexto brasileiro, a partir de pesquisas sobre os atores envolvidos e as características do ecossistema nacional. “O Brasil possui um grande potencial para inovação e pode gerar um alto volume de novos negócios no mercado de pagamentos via Web”, afirma. De acordo com a pesquisa TIC Domicílios 2014, apenas 25% dos usuários brasileiros fazem consultas, pagamentos ou outras transações financeiras na Internet.

“Agora chegou a vez de o setor financeiro passar pela mesma revolução que a Web provocou nas comunicações e também nos governos, com a possibilidade de participação direta e uso de dados abertos. Se o Brasil não acompanhar essa discussão acabará por adotar, mais uma vez, ferramentas e plataformas estrangeiras, de cujo desenvolvimento não participou, para fazer negócios”, considera Yasodara.

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