Número de brasileiros que acessaram a internet subiu para 95,4 milhões em 2014
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (13), revela que 95,4 milhões de brasileiros com 10 anos de idade ou mais acessaram a internet por meio de microcomputador em 2014. Isso significa um crescimento de 11,4% no número de usuários na comparação com 2013.
Pela primeira vez, a proporção de internautas passou da metade da população residente, saindo de 49,4% em 2013 para 54,4% em 2014. Foram 9,8 milhões a mais de brasileiros navegando na internet.
A pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta crescimento do contingente de internautas em todas as regiões do País: Norte (19,3%), Nordeste (14,6%), Sudeste (9,5%), Sul (10,0%) e Centro-Oeste (12%).
Já a posse de telefone celular para uso pessoal teve um incremento de 4,9% em 2014 (6,4 milhões de pessoas a mais), totalizando 136,6 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade com celular, passando de 75,2% (2013) para 77,9% (2014).
A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos de idade ou mais recuou de 8,5% em 2013 para 8,3% em 2014, correspondendo, atualmente, a 13,2 milhões. A região Nordeste apresenta a maior taxa de analfabetismo (16,6%), enquanto no Sudeste e no Sul foram registradas as menores taxas; 4,6% e 4,4%, respectivamente.
De acordo com o documento, de modo geral, o índice vem diminuindo nos últimos anos no Brasil. Comparando-se 2001 e 2014, observou-se uma redução de 4,3 pontos percentuais (de 12,4% para 8,1%), o que corresponde à diminuição de 2,5 milhões de pessoas analfabetas.
Na última terça-feira (10), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera participou da abertura do 10° Fórum de Governança da Internet (IGF, na sigla em inglês), em João Pessoa (PB).
O coordenador do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida, comandou a sessão e fez o discurso de abertura, seguido dos discursos de 20 representantes de diferentes stakeholders (atores), como governos, sociedade civil, setor privado e o meio acadêmico. A necessidade de que a rede mundial de computadores se paute pela inclusão e pela sustentabilidade, com atenção aos países em desenvolvimento, dominou os discursos.